quarta-feira, 17 de agosto de 2011


Mais um dia, mais uma aula... O sol não quis aparecer esta manhã... Está emburrado. Fazer o quê? O sol também tem seus momentos de ser temperamental...Nós também somos assim; tem dias que amanhecemos cinzentos. E como é difícil dar um colorido a esses dias! Mas é preciso saber ver no cinza dos dias ruins a oportunidade de fazer uma parada; parar para refletir, para limpar as gavetas, para ver o que está fazendo mal. E quando se descobre, quase sempre é uma surpresa, porque tanto os problemas como as soluções estão dentro de nós. Só nós podemos nos fazer felizes ou infelizes. Se formos buscar no outro a nossa felicidade, jamais a encontraremos. É como diz a poesia:
"Essa felicidade que supomos
árvore dourada que sonhamos
toda arreada de dourados pomos
existe, sim, mas não a encontramos
porque está sempre apenas onde a pomos
e nunca a pomos onde nós estamos..."

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Árvore de Amigos

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigo.
Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.
O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe. Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho.
Muitos desses denominados amigos do peito, do coração.
São sinceros, são verdadeiros.
Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado.
Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.
Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes.
Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que, quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.
Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso, Prosperidade... Hoje e Sempre... Simplesmente porque:
Cada pessoa que passa em nossa vida é única.
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.

terça-feira, 9 de agosto de 2011


O cavalinho branco

À tarde, o cavalinho branco está muito cansado:
mas há um pedacinho do campo onde é sempre feriado.
O cavalo sacode a crina loura e comprida
e nas verdes ervas atira sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos a alegria
de sentir livres seus movimentos.
Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!
Descansa entre as flores,
cavalinho branco, de crina dourada!
(Cecília Meireles)


Educar pra quê?

Educar... pra quê?
Porque precisamos de um mundo melhor, feito por pessoas melhores, que acreditem no amanhã...
Educar para construir um novo homem, que use o coração para ver a vida e a cabeça para melhorá-la.
Para podermos, amanhã, olhar para o ontem e dizer: eu ajudei a fazer...