À tarde, o cavalinho branco está muito cansado:
mas há um pedacinho do campo onde é sempre feriado.
O cavalo sacode a crina loura e comprida
e nas verdes ervas atira sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos a alegria
de sentir livres seus movimentos.
Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!
Descansa entre as flores,
cavalinho branco, de crina dourada!
(Cecília Meireles)
Nenhum comentário:
Postar um comentário